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Tarcísio de Freitas pretende acabar com uso de câmeras nas fardas de policiais

Pré-candidato ao governo de SP afirma que equipamento pode ameaçar segurança do agente de segurança

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Pré-candidato ao governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende acabar com o uso de câmeras nas fardas de policiais militares, uma das principais ações da gestão tucana na área de segurança pública.

O pré-candidato ao governo de SP Tarcísio Freitas (Republicanos) - Amanda Perobelli/Reuters

"Tarcísio pretende acabar com a obrigatoriedade de câmeras no fardamento policial por considerar que a forma mais efetiva de combate ao crime é garantir treinamento contínuo e capacitação de qualidade para a tropa, de forma a assegurar a capacidade de agir de acordo com as circunstâncias enfrentadas nas ruas de São Paulo", diz nota de sua assessoria.

Em entrevista na última sexta-feira (1) para o site Money Report, Tarcísio disse que as câmeras limitam a ação dos policiais e podem ser até uma ameaça para eles.

Ele citou sua experiência como oficial do Exército na missão de paz da ONU no Haiti para ilustrar seu argumento.

"Você passa por determinadas situações em que você não tem tempo de pegar num telefone e ligar para alguém para saber o que tem que fazer. Você tem que tomar a decisão. A câmera ali é uma razão pela qual o policial não toma a decisão. Se ele não toma a decisão, ele pode pagar com a vida, e se ele toma a decisão, ele depois vai ser afastado da rua, responder processo", declarou.

Atualmente há 5.600 câmeras em funcionamento no estado, e o governo prevê ultrapassar a marca de 10 mil em 2022.

Acoplado à farda, o equipamento é utilizado para registrar intervenções dos agentes em vídeo e áudio.

Em junho de 2021, houve 22 mortes por intervenção policial, o menor registro desde maio de 2013.

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